...Somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos, somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos...atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em vôo.
(Mário Quintana)...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Escrevo

Escrevo sobre aquilo que não sei, talvez para que seja revelado o conhecimento da alma, de como surgi, tenho dúvidas, meu espírito me incomoda, grito para tentar ser escutado, eles estam dormindo,adormecidos para mim e acordados para eles, sei que se juntam em grupos e dizem coisas que não me agradam, escrever não é uma maldição é uma limitação da criatividade, da minha mente sai um mundo tão pequeno, mas eterno, eterno, eterno o eco procura um alvo o meu ainda não achou, sei que meus pensamentos se tornarão débeis e no escuro da alma busco um caminho, uma luz que me guie um presságio que me de esperança, escrevo para acalmar a volúpia dos meus pensamentos tenho inveja por não dizer as frases dos meus "heróis", escrevo coisas tristes porque não tenho contato com as alegres, não consigo subir as escadas elas são impossiveis, não gosto de escrever faço isso para esvaziar minha mente, não esquecer minhas memórias, um galho no meio de uma onda não sai do lugar sou assim, teria mais sentido se estivesse solto, meu pai não escrevia não quero ser espelho, senti é a emoção do olhar, vejo na hora mesmo em que sou visto, ando quilômetros e não saiu do mesmo lugar, de uma janela vejo várias cenas, elas se repetem.
Londom Carter
Londom Carter
domingo, 19 de julho de 2009

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
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